Foi neste dia, que o Governo rendeu-se, os republicanos proclamaram a República, e D. Manuel II era exilado. Passados 97 anos aqui estamos nós a desfrutar de mais um feriado e que bem que sabe... O Presidente da República Cavaco Silva, no seu discurso, reforça a ideia de reforma da Educação, o que não é novidade para ninguém, pois é o motor de uma sociedade...
Já Sócrates refere que já se tem feito muito pela Educação, como o projecto Novas Oportunidades, as aulas de substituição, refeições nas escolas primárias,etc.
Pois eu penso que se tem de fazer mais, muito mais... Como por exemplo facilitar/apoiar os estudos para trabalhadores, reduzindo as horas de trabalho e tendo mais dias para estudar para os exames.
Reduzir o rácio professor/aluno, pois é impossível ensinar bem com turmas de 30 alunos. No resto da Europa o rácio é muito menor...Além disso combatia-se o desemprego dos professores.
As pessoas não deviam ficar agarradas às médias do secundário, para conseguir tirar cursos com médias mais elevadas. Pois trata-se do período da adolescência, onde toda a gente sabe o que acontece...
Sou defensor de números Clausius, pois só assim se verificava, se o aluno tinha ou não as competências e o querer para continuar no curso que escolheu. Para mais, como se verifica em quase todos os ofícios uma grande dificuldade para iniciar funções, haveria assim, uma redução no número de vagas para os cursos. Desta forma, a formação seria melhor e saiam os melhores alunos. Teria que se abrir o leque de opções para cursos tecnológicos e profissionais.
Vamos esperar para ver o que nos espera...
4 comentários:
Chegamos pois à triste conclusão que os países onde ainda há reis e raínhas é tudo mais fácil, Holanda, Espanha,Grã-Bretanha, etc, etc. Acho que ligamos muito ao fim dos regimes em vez de celebrar a vontade de fazer melhor e sendo Português. Acho que a monarquia não é a solução e nunca as ditaduras o serão, mas a nossa democracia desvaloriza muito o sentimento de pertença de povo, aquele orgulho em ser Português. Mesmo em Espanha as figuras monárquicas acabam por ser as que geram maior consenso, que eles também gostam de ser tudo catalães, andaluzes, bascos, espanhóis é que só através do Rei.
Mas essencialmente penso que falta um factor forte que nos una e dê vontade e orgulho de ser Portugueses (para além da tonteira da selecção de futebol e de rugby)algo que seja transversal a toda a sociedade e se mantenha de geração para geração, até os americanos que existem há meia dúzia de séculos fazem milhões procurar alcançar o sonho americano. Não seremos nós muito mais capazes de evocar as nossas raízes e valores, afinal sempre fomos um povo de pessoas corajosas e empreendedoras. Um bem haja.
Concordo contigo em alguns aspectos, tenho dúvidas em algumas vírgulas. É óbvio que não somos tão patriotas como os espanhois ou americanos, mas esses também caem no rídiculo, pois criam barreiras culturais por estarem tão fechados. Por outro lado o caminho está traçado e cada vez mais vamos de deixar de falar em sermos portugueses, mas sim unionistas. E as leis de bruxelas é que vão singrar...
é um prazer reler-te de novo! E de facto concordo com a importância que atribuis à educação! Acho que não vamos saír deste registo terceiro mundista enquanto a educação não for uma REAL prioridade do governo!
A verdade é que também os alunos deveriam dar um contributo distinto, não podemos culpar só um lado da moeda, é necessário pensar no que podemos fazer para melhorar esse aspecto.
O ensino está feito para os alunos terem o desafio de passar no próximo exame, ter a nota mais alta, é uma corrida que fazem pelo acesso ao ensino superior, e uma vez no ensino superior também a ganância de excelentes notas faz com que se perda o prazer pelo novo, a vontade de aprender e de buscar o desconhecido!
É isto que falta no ensino, quer secundário (sobretudo), quer no universitário, é a busca de conhecimento, a iniciativa própria!
Só um bom professor transmite este prazer e normalmente são estes que nos marcam para sempre.
Postar um comentário